Vida de estudante: A vida vai muito além do “inglês de escola”
Já ouviu alguém falar que tem ou sabe o ‘’inglês de escola?” Durante toda a minha vida escolar fui exposta a diversas escolas. Nesse período, algo que sempre se mostrou como padrão corriqueiro foi o ensino muito superficial da língua inglesa. Então você pode me dizer que isso é normal, pois ela não é nossa língua nativa aqui no Brasil. Mas será que isso justifica a forma
como a língua mundialmente mais falada nos é apresentada desde pequenos?
Bom, o que posso dizer é que, na minha experiência pessoal, havia uma preocupação muito maior de que os assuntos (muitas vezes resumidos a uma parcela pequena da gramática ou de vocabulário) fossem apenas “pincelados” para os alunos. E não preciso nem falar do famigerado verbo to be, não é? Amado por alguns, odiado por muitos, ele virou um verdadeiro vilão para quem não aprendeu nem o básico do que foi ensinado pelas escolas regulares.
Quando estava na escola, ouvia muita gente dizendo que odiava o verbo to be, que era difícil, etc. Mas você acha que isso ficou lá no passado? Tenho primos adolescentes que, mesmo tendo atualmente acesso a outros meios de aprendizado – através da internet – ainda se queixam dessa relação com o vtb e com o inglês.
Fizeram o verbo to be de laranja! A partir do momento em que as pessoas foram crescendo dentro de espaços onde o inglês apenas era apresentado com foco em um assunto ou onde ensinava-se um poquinho de cada
coisa de forma desconexa, surgiu a necessidade de achar um culpado, não é mesmo? Então, para todos que já passaram por uma experiência similar, as ideias de “o verbo to be é o culpado!” “é o criminoso!”, e as clássicas “eu odeio verbo to be” e “inglês é muito difícil”, são
bem possíveis. É muito mais fácil questionar – e culpar – um assunto específico do idioma do que tentar entender o que aconteceu durante a escola para que tivéssemos tantas inseguranças, aversão, medo ou até crescêssemos sem saber lidar muito bem com o inglês. Para mim, o vtb não é um criminoso, apenas foi se acomodando em nossas cabecinhas como um laranja que oculta uma questão muito maior: a importância que as escolas regulares daqui dão ao inglês e como seu ensino é desenvolvido pedagogicamente dentro de uma realidade escolar brasileira.
Mas esse problema não está atralado a apenas uma escola?
Se você teve o privilégio de usufruir de ótimas aulas de inglês desde criança dentro de uma escola regular – não estou nem mencionando a possibilidade de participar de cursos de idiomas durante a infância e adolescência – isto é ótimo! Mas essa infelizmente não é a realidade da maioria, e, principalmente, é uma realidade que passa muito mais longe
dependendo da escala de desigualdade social em que tantas crianças e adolescentes se encontram.
Eu passei por escolas particulares de pequeno porte e também por escola pública durante o ensino médio, e, em todas elas, senti a mesma dificuldade: eu não estava aprendendo inglês, estava apenas recebendo informações sobre o idioma de forma confusa e sem muita conexão
ou sem a sensação de continuidade do aprendizado.
Quando era mais nova, eu não tinha essa consciência formada por completo, claro. O que eu entendia era que eu gostava muito de inglês, mas que eu nunca sabia o suficiente da língua e que só poderia ir até um certo ponto; pois além dele seria tudo muito mais difícil para mim. A
sensação de que você não evoluiu no idioma se mostra muito mais forte quando você vai se tornando adulto e adquirindo necessidades mais urgentes em que o inglês está envolvido: trabalho, estudos, intercâmbio, viagens, etc. E é nesse momento que muitos de nós
recorremos às escolas de idiomas. Somos adultos, e queremos – conscientemente ou não – resolver problemas (além de alcançar nossos sonhos e tornar projetos em realidade).
E como a Talent tem me ajudado na descoberta do inglês além da escola?
Confesso que quando cheguei na Talent fui pega de surpresa, pois mesmo assuntos que eu acreditava ter conhecimento não estavam tão claros para mim. Sabe quando chega aquele momento da aula que você diz “ah, mas isso daqui eu sei” e você percebe que não sabia tão bem assim? Pois é, foi uma sensação bem estranha; mas que me mostrou como o inglês vai muito além daquilo que eu aprendi na infância e adolescência.
Na Talent, todas as minhas habilidade que nunca foram trabalhadas quando eu era mais nova são vistas e praticadas de forma diluída, porém focada, a cada aula. E claro que nada se compara àquele gostinho de evolução pessoal, né? Começar a se comunicar em outro idioma é
tudo de bom e abre muitas, muitas portas. Quantas vezes você estudou e desenvolveu seu speaking e listening durante sua vida escolar? E, sejamos sinceros, ninguém vai chegar, por exemplo, em uma oportunidade de emprego/ entrevista em que o inglês é necessário falando
apenas “my name is” ou comentando os nomes dos objetos escolares em inglês.
A vida requer mais que isso! Eu já pensei um tempo atrás que existiam projetos que eu não poderia mais investir, já que me achava velha; ou que meu momento de sonhar e estudar certas coisas tinha passado. Mas olha, esse pensamento apenas nos deixa presos no lugar em que estamos. Acredite, ninguém nunca está velho demais para começar a estudar, para
realizar o que deseja ou mesmo aprender um novo idioma. Dá para começar hoje mesmo! O céu é o limite para quem quer evoluir. Até o próximo Vida de Estudante!